Ria Formosa: PCP afirma que “é preciso dizer basta” às demolições

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O PCP do Algarve considera que o recente anúncio de nova tomada de posse administrativa e posterior demolição de mais casas nos núcleos do Farol e dos Hangares “tem como objectivo último, em nome da defesa de valores ambientais, procurar expulsar paulatinamente as comunidades locais das ilhas barreira da Ria Formosa, para entregar este valioso território aos interesses dos grupos económicos, como aliás se verifica em grande parte do litoral algarvio”.

Os comunistas algarvios defendem, em comunicado enviado às redações, que “é preciso dizer basta” ao processo iniciado pelo Governo PSD/CDS e prosseguido pelo actual Governo PS.

“Faz mal o PS e o seu Governo em não reconhecer os núcleos habitacionais das ilhas barreira da Ria Formosa e o seu valor económico, social e cultural. Faz mal o PS que continua a mostrar posições e atitudes em função dos períodos eleitorais ou dos órgãos do poder político em que tem representação, dizendo uma coisa no Algarve e fazendo outra no Governo e na Assembleia da República, assumindo compromissos antes das eleições sabendo de antemão que não os irá concretizar”, consideram.

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E acrescentam que, após estes anos, as populações podem tirar as suas conclusões: “Apesar das várias promessas de requalificação e investimento naquele território, a única coisa palpável que de facto avançou, foram as demolições e é na continuação das demolições – em todos os núcleos – que, tal como o anterior Governo PSD/CDS, também o actual Governo está empenhado, ainda que sobrem sempre promessas quanto ao futuro”.

O PCP diz que reafirma, assim, o seu compromisso com as populações das ilhas barreira de “apoio à sua legítima luta em defesa do direito a viver e a produzir na Ria Formosa”, bem como a sua posição pela “requalificação de todos os núcleos populacionais das ilhas-barreira”, pela “defesa e preservação dos valores naturais” e pela “valorização das atividades produtivas na Ria Formosa”.

Neste sentido, os comunistas sublinham que continuarão a intervir “em todos os planos e de forma coerente, seja no Algarve, seja na Assembleia da República”.

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