Decisão quase unânime: aprovada venda da PT Portugal à Altice

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À saída da assembleia geral (AG), o presidente da operadora brasileira, Bayard Montijo, disse que a Oi está satisfeita com o resultado da reunião. E defendeu que a venda da PT Portugal à Altice será o melhor para a PT, que continuará a prestar serviços de excelência em Portugal. Para a Oi também será positivo, já que assim irá reduzir a sua alavancagem, acrescentou. A Altice propôs pagar 7,4 mil milhões de euros pela PT Portugal.

Tal como se previa, o Novo Banco, maior acionista da PT SGPS com 12,6% do capital, votou a favor da venda da PT Portugal à Altice. O seu voto era determinante, já que desta vez estava presente 44% do capital da PT SGPS na AG.
“Quando a própria Oi diz que se quer focar no Brasil, assim, [com a venda à Altice], a estabilidade fica mais assegurada”, disse Mello Franco, presidente da PT SGPS, à saída da assembleia geral. João Mello Franco defendeu ainda que foram dadas todas as explicações aos acionistas. Sublinhou ainda que a reunião foi muito cansativa, e que percebia a posição dos pequenos acionistas. “Houve um debate muito emocional mas temos de pôr a razão à frente do coração”.

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Nuno Vasconcellos, presidente da Ongoing, afirmou à saída que a PT fazia parte de um projeto de vida. E acrescentou: “[O resultado da AG] é sempre uma decisão difícil”.

Já Rafael Mora, administrador da Ongoing, defendeu que para os trabalhadores da PT é melhor ter um dono com capacidade para investir. “Ninguém tem um capricho de 7.400 milhões de euros, ninguém gasta 7.400 milhões de euros para nada. As pessoas têm razões para estar zangadas, eu também estou. Não falem mal da fusão, porque não há fusão, nunca existiu fusão.”

RE

 

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