A Amaq, agência de notícias do autoproclamado Estado Islâmico (Daesh), confirmou esta quinta-feira a morte de um dos seus líderes, o comandante Omar Shishani, quatro meses depois de ter desmentido a notícia avançada pelo Pentágono.
Em março, os norte-americanos tinham anunciado que Shishani, nome de batismo Tarkhan Batirashvili mas mais conhecido como “Omar, o Checheno”, tinha sucumbido a ferimentos a 4 de março, fruto de um bombardeamento aéreo da coligação internacional no nordeste da Síria.
Em comunicado, a Amaq confirma esta quinta-feira a morte de Shishani em março, mas em circunstâncias diferentes daquelas que foram citadas pelos EUA há quatro meses. Segundo o Daesh, o homem que ocupou vários cargos de liderança no grupo, incluindo o de “ministro da Guerra”, conhecido como um dos principais conselheiros militares de Abu Bakr al-Bahdadi, foi morto num combate na cidade de Shirqat, a sul de Mossul.
Joana Azevedo Viana (Rede Expresso)