É este sugestivo título e síntese de um protocolo celebrado, por inciativa do Rotary Clube de Faro, com a câmara Municipal de Faro, que tutela a sempre difícil e exigente vertente financeira, assim como a preciosa colaboração voluntária de conceituados médicos oftamologistas e estabelecimentos de óptica citadinos, numa envolvente ação que visa o fornecimento de óculos a crianças das escolas do ensino básico, que deles necessitem e cujas famílias não possuem recursos para os adquirir.
Mais esta benemérita campanha dos rotários farenses, tal como tantas outras desenvolvidas, pelo clube presidido e prestes a terminar o seu mandato pelo advogado Dr. José Manuel Sousa reveste-se, neste caso, de uma significância muito especial, já que a pudemos e queremos, como de justiça e dever o é, no centenário da “Rotary Foundation” (Fundação Rotária), que desde 1917 tem desenvolvido os mais valiosos projetos a nível mundial, entre os quais a “Polis Plus” ou seja a erradicação da poliomielite e da sua mortandade devastadora.
Houve o conhecimento, impulsionador e compromisso imediato para farenses que se seguem os ideais de Paul Harris (fundador da cidade norte-americana de Chicago, em 1904 de Rotary e hoje, com milhões de “companheiros” em todo o mundo) de que existem nas escolas do concelho centenas de crianças com carências visuais e dificuldade de acesso a uma normal aprendizagem, sem possibilidades económicas do agregado familiar para aquisição de óculos.
Lançada a ação visando obter os recursos para debelar este grave problema houve uma pronta adesão do Município, presidido por um ex-rotariano, o Dr. José Bacalhau, bem como de médicos especialistas e de empresários do ramo, bem como dos responsáveis e professores das escolas com crianças nestas indesejáveis condições. Em marcha está a operação, em mais este serviço do Rotary Clube de Faro à Comunidade, porque “é preciso ver para aprender melhor”.
João Leal