CRÓNICA DE FARO: “Conferências Algarve 21”

Sugestivo o título e os temas para já anunciados, incluindo a abertura realizada numa destas noites no ambiente acolhedor do Teatro Lethes e nessa oportuna e feliz iniciativa da que foi referida como a maior associação empresarial ao Sul do Tejo, com mais de três mil associados, a ACRAL (Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve). Com efeito este ciclo de conferências “Algarve 21” apontam à saciedade e numa ocasião da mais flagrante oportunidade, a análise de temas que à terra sulina importam na busca dos mais corretos e convenientes caminhos com os olhos postos no futuro.
Sob o tema de “Economia e Desenvolvimento Regional” a entidade associativa presidida pelo dileto algarvio e com relevantes serviços prestados à região trouxe até as vozes autorizadas e prestigiadas de dois conferentes, os carismáticos Dr. Rui Rio, que durante três mandatos presidiu à Câmara Municipal do Porto e o professor catedrático Álvaro Beleza, havendo como moderador do encontro o conhecido jornalista do “Jornal Económico”, Dr. Vítor Norinha.
Falou-se, com clara e livre intervenção de figuras de assistência, algumas de reconhecido e de elevado gabarito intelectual como reitor da Universidade do Algarve, prof. António Branco “a arrogância dos governantes que nos vêm visitar sem conhecerem as realidades regionais…”), a Delegada Regional da Cultura Drª Alexandra Viegas, o cidadão Walter Alfaiate (uma voz sempre presente quando se trate de defender Faro e o Algarve) e muitos mais. Tudo isto para além das palavras iniciais dos presidentes da ACRAL (Dr. Álvaro Viegas) e do Município de Faro (Dr. Rogério Bacalhau), que apontaram da importância da indentidade regional – “é importante que o Algarve se faça ouvir, face a esta razia de ausência dos centros de decisão, contra a hegemonia do Terreiro do Paço…” ou “A necessidade da confiança da iniciativa privada e a elevada diversidade de inputs que caracteriza Faro…”.
O Dr. Rui Rio com a clarividência que lhe é peculiar disse ao analizar as flagrantes assimetrias regionais e da forma como a economia as amplifica da urgente e imediata necessidade de um crescimento económico para redução do crescente endividamento, bem como “quem endividou este País não forma as autarquias, que fizeram uma obra notável, já que quando fazemos as coisas à escala local é muito mais eficiente”, enquanto o prof. Álvaro Beleza salientou que “o Algarve é a região que tem características próprias é o Algarve e teve um papel importante na globalização mundial”.
Novas “Conferências Algarve 21” estão calendarizadas – em Junho para se falar sobre esse tema sempre presente “Regionalização” e em Novembro para uma análise sobre “Saúde” e que vão prosseguir 2018 em fora. A sua participação é fundamental, porque a Terra Mãe está em primeiro lugar nesta oportuna iniciativa da ACRAL!

João Leal

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