CRÓNICA DE FARO

Moto Clube/Rancho Folclórico

– Dois testemunhos de Faro

Mais uma edição da prestigiada “Concentração de Motos de Faro” confirmou-se em plenitude o merecido e justificado título de a mesma motivar que a cidade capital sulina fosse, nos dias que aconteceu este evento, a “capital europeia do motociclismo”.

Com efeito, ao longo de mais de trinta edições, mantiveram-se os elevados níveis de organização e de participação, ali evidenciados no Vale das Almas, considerando-se a concentração como um dos maiores certames à escala mundial.

Daqui que se agradeça, porque conforme as felicitações expressas pelo município ao sempre dinâmico Moto Clube de Faro, o quanto de prestígio a mesma trouxe para o concelho, à generosa, solidária e voluntariosa equipa liderada por esse mediática farense que é José Amaro, um “militante devotado” da sua e nossa Terra Mãe e dos veículos de duas rodas.

É que a par da indiscutível Concentração – aquela impressionante imagem do desfile, na manhã radiosa de Domingo, em que motards e população se fundiram no mesmo amplexo fraterno e generoso – responde por si mesmo a tantos cépticos e ultra-zelosos existentes, hemos que considerar aquilo que a prestigiada instituição representa para Faro e para o Algarve e todas as iniciativas desenvolvidas de cariz humanitário, social, turístico e económico.

Temos aí também mais uma edição do “Festival Internacional de Folclore” com, a par dos espetáculos, tudo o que o mesmo comporta e tanto o é. Aquele que é, merecidamente, tido pela Federação Internacional de Folclore (FEOC) um dos grandes festivais mundiais das músicas e danças étnicas, tradições, usos, costumes e trajes, tem colocado Faro no mapa Mundial das Nações, e contribuído, de modo insofismável, para um maior aproximar dos povos, para a paz e solidariedade e para a promoção do Algarve, a par da animação, da componente pedagógica e do envolver, no mesmo fraterno abraço sectores vulneráveis da população (crianças, idosos, detidos, etc.) levando-lhes também essa mensagem única das danças e cantares dos cinco cantos do Mundo.

É de saudar e de aplaudir o esforço diligente e generoso do Rancho (Grupo) Folclórico de Faro, pioneiro dos agrupamentos folclóricos algarvios evocando a saudosa lembrança dos seus fundadores – Serafim Carmona e Henrique Ramos, que ao longo dos seus mais de oitenta anos tem realizado, na sua área de acção uma actividades ímpar.

Moto Clube de Faro e Rancho (Grupo) Folclórico de Faro, bem referenciados nas figuras dos seus dedicados os “compagnons de route”, são dois testemunhos do que é sentir e viver esta “Terra de Santa Maria”.

João Leal

 

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