Costa deve aliar-se com todos (mas PSD ainda é o mais desejado)

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Deve António Costa, no caso de vencer as legislativas e precisar de apoios para formar Governo, estar aberto a entendimentos com quem?

Com todos! – é a resposta dos inquiridos do estudo de opinião da Eurosondagem para o Expresso e a SIC. Com uns mais do que com outros, é verdade, mas de um modo geral com todos.A posta maior das respostas que receitam esse “bacalhau com todos” vai, no entanto, para o PSD. Em matéria de governação, por muito que por vezes se diga o contrário antes de eleições, na opinião da maioria o PSD ainda deve ser o “fiel amigo” do PS (e vice-versa).

Assim, 56% dos inquiridos pensam que Costa deve estar aberto a entendimentos com o PSD (e só 33,8% pensam o contrário). Com mais de metade dos inquiridos a mostrarem uma opinião positiva para aliança do PS só o outro partido da direita, o CDS/PP, com 51,7%.

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E à esquerda? Também neste campo (CDU, Bloco e Livre) os inquiridos veem potencial para o PS celebrar entendimentos. Há poucas variações de partido para partido, mas as que são possíveis de traçar são deveras curiosas: é a CDU que reúne mais respostas a favor desse acordo, e a que mais regista maior diferença entre os votos “sim” e “não”. Ao contrário da leitura política corrente dos diversos cenários, em que mais facilmente se vê Rui Tavares de braço dado com António Costa (como de resto se tem visto) do que Jerónimo de Sousa.Mas uma coisa é a maioria das pessoas entrevistadas achar que Costa deve estar aberto a casamentos à sua esquerda. Outra é coisa é isso chegar a “vias de facto”, para “fazer um Governo”. Aqui, mais de metade (57,9%) acha que um Governo de esquerda nunca acontecerá e menos de um terço (32,4%) acredita que isso será possível.

FICHA TÉCNICA

Estudo de opinião efetuado pela Eurosondagem S.A. para o Expresso e SIC, de 4 a 10 de dezembro de 2014.

Entrevistas telefónicas realizadas por entrevistadores selecionados e supervisionados.

O universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando lares com telefone da rede fixa.

A amostra foi estratificada por região: Norte (20,3%); A.M. do Porto (14,5%); Centro (28,3%); A.M. de Lisboa (27,0%) e Sul (9,9%), num total de 1036 entrevistas validadas.

Foram efetuadas 1240 tentativas de entrevistas e, destas, 204 (16,5%) não aceitaram colaborar neste estudo.

A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo. Desta forma resultou, em termos de sexo: feminino – 51,7%; masculino – 48,3% e, no que concerne à faixa etária, dos 18 aos 30 anos – 17,4%; dos 31 aos 59 – 50,2%; com 60 anos ou mais – 32,4%.

O erro máximo da amostra é de 3,04%, para um grau de probabilidade de 95%.

Um exemplar deste estudo de opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social.

RE

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