Copiloto recebeu tratamento por “tendências suicidas” anos antes de se tornar piloto

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O porta-voz dos procuradores de Düsseldorf, Ralf Herrenbrueck, disse esta segunda-feira que Andreas Lubitz, copiloto do voo da Germanwings que se despenhou nos Alpes franceses, já tinha recebido tratamento de psicoterapia devido a “tendências suicidas”, anos antes de se tornar piloto.

“Não há nenhuma prova que mostre que o copiloto estava para fazer o que parece que fez”, acrescentou Herrenbrueck, citado pelo site da BBC. Segundo a investigação que está a ser feita, não há nada “na vida pessoal e profissional [de Lubitz] que nos permita dizer alguma coisa sobre os motivos”.

Ao avançar a informação de que Lubitz recebeu tratamento por tendências suicidas, é também explicado que desde que obteve a licença de voo não foram detectadas “nem tendências suicidas, nem agressividade contra terceiros”, assegurou esta segunda-feira o procurador Christoph Kumpa, citado pelo “El Pais”.

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O porta-voz afirmou ainda que não há documentação que comprove que Lubitz sofria de alguma doença, ao contrário do que tem sido avançado em relação a um possível problema de visão que o copiloto teria.

Durante os últimos notícias, surgiram noticias sobre Andreas Lubitz, que vieram acentuar as suspeitas sobre a intencionalidade do copiloto no desastre do Airbus A320 da Germawings. Na semana passada, foi também avançado que Lubitz estaria de baixa por problemas psicológicos (não confirmados ao Expresso pelo Hospital de Düsseldorf). Entretanto, em entrevista ao jornal alemão “Bild”, a sua namorada revelou que Andreas estaria a atravessar uma crise emocional com o fim do relacionamento.

Cerca de 200 investigadores continuam no terreno à procura de respostas para a queda do avião que provocou a morte de 150 pessoas.

RE

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