Castro Marim: Burocracia impede doente ortopédico de andar

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Doente ortopédico desde o nascimento, José Laureano, natural de S. Bartolomeu (Castro Marim), esperava há quase quatro anos pelo desbloqueamento da burocracia entre o Ministério da Saúde e da Solidariedade Social e o Hospital de Faro, para conseguir voltar a andar sem recorrer à cadeira de rodas, à qual estava confinado nos últimos meses.

O agravamento da sua situação clínica levou-o a solicitar o apoio da Câmara Municipal de Castro Marim, que intercedeu junto do Hospital de Faro sem, no entanto, conseguir desenvolvimentos sobre o processo, que se resumia à compra de um par de botas ortopédicas, no valor de mais de meio milhar de euros.

Mediante a exasperante situação do munícipe, e indignada pelo impedimento da qualidade de vida do doente, a Câmara Municipal de Castro Marim, no âmbito da sua política social ativa, com verba reforçada no Orçamento Municipal de 2016, financiou o valor das botas ortopédicas.

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“A burocracia inviabiliza este país e são escassos os que se atrevem, em lugares de direito, a defender as necessidades de quem precisa. O país da ‘papelada’, uma herança dos tempos da monarquia que, infelizmente, permanece na administração pública até hoje, quebrando a confiança nas relações entre o governo e os cidadãos”, considera o presidente da autarquia de Castro Marim, Francisco Amaral.

O edil defende que o acesso a cuidados de saúde “não pode depender dos tempos de processos burocráticos que nunca, ou quase nunca, consideram a qualidade de vida dos doentes”.

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