Bancos centrais intervêm em força

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Num dia de coincidências, o BCE corta 25 pontos base na taxa diretora, o Banco de Inglaterra reforça o seu programa de “alívio quantitativo” e o Banco central da China corta taxas diretoras de depósitos e empréstimos.

Conforme esperado pelos analistas, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu cortar a taxa de refinanciamento de operações (fixed rate) em 25 pontos base. A taxa de referência passa para 0,75%. É a primeira vez que o BCE coloca esta taxa de referência abaixo de 1%. Os juros para depósitos no BCE descem para 0%. Esta facilidade de depósito do BCE permite aos bancos comerciais parquearem durante 24 horas dinheiro no banco central, e tem sido usado de forma massiva. Esta baixa para 0% pretende incentivar os bancos a fazerem circular o dinheiro na economia e não a parqueá-lo no BCE.

O Banco Popular da China – banco central – cortou hoje as taxas de juro de referência para depósitos e empréstimos, a segunda operação deste tipo de estímulo à economia realizada desde junho. Os juros para os depósitos foram cortados em 25 pontos base e essa taxa de referência passou para 3%. Os juros para os empréstimos a conceder pelos bancos foram cortados em 31 pontos base, tendo a taxa de referência descido para 6%.

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Por seu lado, o Banco de Inglaterra não mexeu na taxa de juros de referência (que se manteve em 0,5%), mas decidiu ampliar o seu programa de quantitative easing (“alívio quantitativo”, QE no acrónimo) em mais 50 mil milhões de libras (cerca de 62,5 mil milhões de euros), perfazendo um total de 375 mil milhões de libras (467,5 mil milhões de euros).

Jorge Nascimento Rodrigues (Rede Expresso)
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