Associação de clientes prepara providência cautelar para impedir privatização do banco

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A associação dos clientes do BPN está à espera de fazer um ano de existência, na quarta feira, para interpor uma providência cautelar que impeça a privatização do banco até que seja resolvida a situação dos clientes.

A medida judicial vai ser apresentada pela própria associação e não por clientes em nome pessoal, já que a partir de quarta feira a entidade passa a poder representar os seus associados em termos jurídicos, disse à Lusa o presidente.

“A associação faz um ano [de existência] no dia 13 e a lei diz que desde que, desde que tenha um ano e 100 associados, pode começar a representá-los em termos jurídicos”, explicou António Henriques.

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De acordo com este responsável, o novo estatuto vai permitir à associação “apresentar-se de outra forma que não só a via diplomática que temos utilizado mas também pela via judicial se for caso disso”.

Segundo garante, “há muita matéria para ser trabalhada juridicamente”, até porque “a associação tem um gabinete jurídico a funcionar que já identificou várias irregularidades”.

Hoje, a associação vai reunir com a administração do BPN para conhecer a situação do “papel comercial do CNE (Cimentos Nacionais e Estrangeiros)”, detida em 99 por cento pela ex-Sociedade Lusa de Negócios e que foi declarada insolvente.

Além disso, os clientes do Banco Português de Negócios querem saber como o banco pretende salvaguardar o dinheiro dos clientes face às propostas de compra.

“O dinheiro não está salvaguardado como é informado nos balcões. A mesma linguagem era utilizada para o papel comercial e viu-se o que aconteceu”, lembrou António Henriques.

AL/JA

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