O presidente da Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve (ACRAL) não nega que a abertura do IKEA vai trazer impactos negativos ao pequeno comércio, mas considera que “as grandes superfícies estão-se a matar umas às outras, enquanto o comércio de proximidade está a reinventar-se”. No entender de Álvaro Viegas, o pequeno comércio poderá transformar esta ameaça numa oportunidade com programas de animação junto às lojas, horários mais alargados e melhor estacionamento
Jornal do Algarve – Como encara a abertura de mais um “gigante comercial” na região? Qual o impacto esperado no comércio tradicional?
Álvaro Viegas – A abertura de uma grande superfície tem sempre um impacto negativo no comércio tradicional, assim como na dinâmica das próprias cidades. O IKEA não vai ser uma exceção. Mas é uma realidade, abriu na quinta-feira, 30 de março. Agora, compete-nos a nós – associação, empresas e entidades parceiras – transformar essa ameaça numa oportunidade.
J.A. – Como, se não param de surgir novas grandes superfícies na região?
Á.V. – As grandes superfícies estão-se a matar umas às outras, enquanto o comércio de proximidade está a reinventar-se. Mas precisamos de mais instrumentos…
(NOTÍCIA PUBLICADA NA ÚLTIMA EDIÇÃO DO JORNAL DO ALGARVE – DIA 6 DE ABRIL)
Nuno Couto | Jornal do Algarve