Um antigo “grande dragão” dos “Cavaleiros da Carolina” do Ku Klux Klan foi o responsável pelo alvejamento mortal de três pessoas em dois centros de assistência comunitária judaicos num subúrbio da cidade de Kansas, segundo estão a noticiar os media norte americanos.
O autor dos disparos mortais, agora referenciado como Frazier Glenn Cross, um homem de 73 anos, antigo líder da organização racista, foi detido após ter morto duas pessoas no Centro Comunitário Judaico e uma outra num lar judaico, situados no Parque Overland, no sul da cidade de Kansas.
O caso ocorreu nas primeiras horas de domingo, na véspera do início das celebrações pascoais judaicas.
O rabi Herbert Mandl indicou à CNN que o homem gritou frases nazis e perguntou às pessoas se eram de religião judaica antes de disparar.
A KCTV referiu que o idoso gritou “Heil Hitler”, no momento da sua detenção.
“Eu comecei (os Cavaleiros da Carolina) com apenas três homens… e quando me chegaram a prender, seis anos depois, eu tinha construído a maior organização ativista branca dos Estados Unidos com cerca de 5 mil homens”, afirmou Glenn Cross durante um programa de uma rádio afro-americana, em declarações agora citadas pelo “The Washington Post”.
Cross chegou a estar preso nos anos 1980, durante mais de três anos, por conspiração para obter armas militares, planos de assaltos e do assassinato de um líder de um grupo de defesa dos direitos cívicos, entre outros crimes.
Em 2006 e 2010 candidatou-se a cargos políticos, anunciando que iria “reconquistar o país” aos judeus e à “escumalha”.
RE
