Anonymous prometem “holocausto eletrónico” contra Israel

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Os Anonymous prometem voltar a lançar um grande ciberataque contra Israel, criando um “holocausto eletrónico” no dia 7 de abril, como medida de retaliação pelos seus “crimes nos territórios palestinianos”.

“Estamos de volta, para vos castigarmos outra vez. Pelos vossos crimes nos territórios palestinianos, assim como fazemos anualmente a 7 de abril. Tudo o que vemos é agressão contínua, bombardeamentos, mortes e raptos do povo palestiniano, como aconteceu na última guerra contra Gaza em 2014”, afirmam num vídeo divulgado na internet por uma figura com a máscara que faz parte da imagem de marca do grupo de ciberativistas.

Na mensagem em inglês, com legendas em árabe, os Anonymous prometem deitar abaixo servidores, sites governamentais, militares, bancários e instituições públicas, na operação que se preparam para lançar, pelo terceiro ano consecutivo, uma semana antes do Yon HaShoah, Dia da Memória do Holocausto, ser assinalado em Israel: “Vamos apagar-vos do ciberespaço, tal como fazemos todos os anos. 7 de Abril de 2015 será um holocausto eletrónico”.

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Um analista israelita de serviços de informação desvaloriza contudo o impacto que o ataque conseguirá, afirmando que de ano para ano, os danos que conseguem causar têm diminuído.

“Com o passar dos anos nós temos visto que, apesar da crescente sofisticação das técnicas de hacking, nós temos visto menos danos contra as ciberinfraestruturas israelitas, em grande parte devido ao pioneirismo de Israel na maior parte das táticas da ciber-guerra, tanto a nível ofensivo como defensivo”, afirmou Benjamin T. Decker, do Levantine Group, de consultadoria de riscos geopolíticos, em declarações à “Newsweek”.

O especialista em tecnologia e segurança da Universidade de Telavive, Issac Ben-Israel, realçou contudo que o número dos ciberataques contra Israel aumentou significativamente desde a operação militar lançada no verão de 2014 sobre a Faixa de Gaza. “Em vez de 100 mil ataques que temos a cada dia, nós agora estamos a ter um milhão de ataques de todo o mundo árabe e muçulmano”, afirmou ao “The Times of Israel”.

RE

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