As casas do povo surgiram há 83 anos no Algarve para estimular o sentido social e fortalecer os laços entre a população rural. Hoje em dia, estas instituições continuam a desempenhar um importante papel social nos meios mais desfavorecidos, assegurando não só atividades regulares de todo o tipo, como também um imprescindível apoio alimentar. Esta semana, o JA dá a conhecer duas das casas do povo mais antigas da região, em Messines (Silves) e Moncarapacho (Olhão), e outra mais recente, em Boliqueime
As casas do povo surgiram em 1933 para assegurar a representação e a defesa dos interesses dos trabalhadores agrícolas. Hoje, existem dezenas delas espalhadas por toda a região, mas agora são associações locais viradas essencialmente para fins sociais e culturais. Muitas vezes, são as casas do povo que substituem o Estado na resolução de problemas que afetam a população local, respondendo às necessidades dos mais desprotegidos através do apoio domiciliário, da ocupação de tempos livres e dos centros de dia, ao mesmo tempo que passam tradições e costumes regionais através de diversas atividades e formações.
Esta semana, o JA falou com os presidentes de três casas do povo da região, que explicam o papel que estas instituições têm junto da população algarvia…
(NOTÍCIA PUBLICADA NA ÍNTEGRA NA ÚLTIMA EDIÇÃO DO JA – DIA 22 DE SETEMBRO)
Nuno Couto | Jornal do Algarve