Tal como nos anos anteriores, os alunos das escolas do 1º ciclo do ensino básico de Lagos foram convidados a ser os próximos amigos da Aldeia da Senhora do Forte.
A já famosa e mais pequena aldeia portuguesa – Senhora do Forte -, que já completou 21 anos de existência, foi construída ao longo de 5.300 horas e doada ao Museu de Lagos, em 1993.
Estes novos amigos deverão visitar o Museu de Lagos, fazer um desenho ou escrever um texto inspirado na aldeia e entregar a folha na sua turma ou no museu, até dia 12 de junho.
Cada novo “amigo da aldeia” receberá o seu diploma no dia 20, durante a festa do 22º aniversário da Aldeia da Senhora do Forte.
A Aldeia da Senhora do Forte pode ser visitada, de terça-feira a domingo, no Museu de Lagos.
“O seu traçado urbanístico e as belezas paisagísticas naturais e da arquitetura tipicamente algarvias foram cuidadosamente aproveitados e respeitados, de forma a proporcionar as melhores condições de vida aos seus moradores (imaginários) e aos visitantes”, realçam os “amigos”, frisando que a aldeia tem registado uma cada vez maior afluência de turistas.
Pormenores imagináveis
A Aldeia Senhora do Forte foi criada com todos os pormenores imagináveis que retratam a cultura algarvia, de forma a preservar para sempre a identidade regional, tendo inclusivamente associados à sua fundação feitos históricos e até lendas. A história da aldeia encontra-se mesmo publicada em vários volumes que podem ser consultados no museu.
Com cerca de duzentas casas, numeradas e integradas em ruas também com nomes, a pequena aldeia tem estradas, uma escola, campo de futebol, um posto da guarda-fiscal e até sinais de trânsito.
A paisagem é típica do barlavento litoral, com a aldeia a erguer-se sobre falésias e a serra de Monchique ao fundo. Um porto de pesca, uma estação de caminhos-de-ferro, vestígios romanos, moinhos, um farol, uma igreja e o forte que lhe dá nome compõem o cenário.
JA
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