Alcoutim regressou ao tempo do contrabando durante três dias

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A caravela Boa Esperança no cais de Alcoutim (em primeiro plano) e a plataforma que permitiu passar o Guadiana a pé

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A vila de Alcoutim foi palco da primeira edição do Festival do Contrabando, um evento único no país que pretendeu recuperar a memória dos tempos em que o contrabando era feito por necessidade entre as duas margens do Guadiana.

Milhares de pessoas rumaram à pacata vila entre sexta-feira e domingo, mas principalemente durante o fim de semana.

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Uma das grandes atrações foi a ponte pedonal instalada no rio Guadiana e que permitiu uma experiência única e só possível durante estes três dias: passar o rio a pé, entre Alcoutim e Sanlúcar do Guadiana.

Apesar do festival ter começado logo na sexta-feira, com as Jornadas do Contrabando, a cerimónia de abertura decorreu na tarde de sábado e contou com a presença do ministro das Finanças, Mário Centeno, que é natural de Vila Real de Santo António tem raízes no concelho de Alcoutim: o seu pai nasceu em Giões e o seu bisavô foi o primeiro presidente da Câmara de Alcoutim após a implantação da República.

Estas cerimónias contaram ainda com a presença do anfitrião Osvaldo dos Santos Gonçalves, presidente da Câmara de Alcoutim, do presidente do município espanhol de Sanlúcar do Guadiana, José María Perez Díaz, da comissária do Programa “365 Algarve”, Dália Paulo, do presidente da Região de Turismo do Algarve, Desidério Silva, e da subdelegada do Governo espanhol, Asunción Gravalos.

Uma feira “à moda antiga”, desfiles etnográficos, música de rua, teatro, artesanato e exibição de filmes e documentários completaram o programa do festival, que teve o seu centro nevrálgico em Alcoutim mas também com atividades no outro lado do rio, na localidade espanhola de Sanlúcar do Guadiana.

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