A iminente instalação de uma unidade privada de produção de ostras e vieiras ao largo de Albufeira, a cerca de sete quilómetros do porto de abrigo, levou a câmara municipal a declarar a aquacultura contrária aos interesses públicos. O presidente da autarquia invoca um conflito de atividades no local, consideradas “incompatíveis” com este tipo de exploração, como a pesca, o turismo náutico e o intenso tráfego marítimo
A polémica instalação de um projeto privado para a exploração de bivalves em mar aberto, a 7,3 quilómetros do porto de abrigo de Albufeira, já dura desde agosto de 2016, quando a autarquia manifestou a sua posição contrária à aquacultura.
O projeto de dois hectares em águas costeiras, cuja consulta pública terminou no passado dia 17 de fevereiro, é muito criticado pela Câmara de Albufeira, que sempre disse não estar contra as explorações de aquacultura, “desde que não prejudiquem a comunidade piscatória, nem o meio ambiente”. O problema neste caso é a localização onde esta unidade destinada à produção de ostras e vieiras foi autorizada – considerada uma “zona muito rica” de pesca –, sendo que a autarquia de Albufeira qualifica a iniciativa “contrária ao interesse público”, apelando ao chumbo do pedido de licenciamento…
(NOTÍCIA COMPLETA NA ÚLTIMA EDIÇÃO DO JORNAL DO ALGARVE – DIA 23 DE FEVEREIRO)
Nuno Couto | Jornal do Algarve