“Afirmar direitos, valorizar pensões, dignificar a aposentação”

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Com grande empenho cívico e forte engajamento sindical, os Professores Aposentados portugueses têm estado presentes, SEMPRE, nas longas lutas travadas pelos seus colegas no activo, tendo em vista a melhoria das suas condições de trabalho e vida.
Comprometidos, também e naturalmente, com a concretização das suas mais sérias e justas reivindicações específicas, os docentes reformados vão realizar neste mês de novembro, dia 21, o seu 2º. Encontro Nacional o qual, desta vez, terá lugar no Porto.
Através dos seus sindicatos de classe, de Norte a Sul do País, incluindo o SPZS-Faro, integrados na FENPROF, os eleitos dos Professores Aposentados constituíram “grupos de reflexão e trabalho”, nos quais foram abordadas e debatidas as questões mais específicas e concretas da classe, anteriormente recolhidas junto dos docentes reformados.
Os novos desafios que, em geral, se colocam aos aposentados e reformados como, por exemplo, no plano da segurança social, as actuais necessidades verificadas a nível da saúde ou, também, a fruição de melhores condições de bem-estar estiveram, evidentemente, no centro dos debates e reflexões dos referidos “grupos de trabalho” .
Igualmente, nessas equipas de debate, foram objecto de análise aturada e da construção, concreta de propostas de acção futura, as seguintes temáticas, no que concerne à participação dos Professores Aposentados, desde as de âmbito social às da esfera cultural, passando pelas da participação política, até às de cunho cultural.
Os professores e educadores portugueses, que estarão presentes no encontro do Porto, dos Professores Aposentados, irão estudar e sugerir alterações, debater e aprovar propostas, as quais apontam para: valorizar e dignificar as pensões, exigir uma A.D.S.E. que responda às necessidades inerentes à situação dos reformados e aposentados. E, ainda, para um conjunto de medidas que possibilitem uma existência digna aos aposentados e reformados deste sector.
Os professores aposentados e reformados, cientes da crescente importância do seu sector e, bem assim, do igual valor da totalidade dos aposentados e reformados existentes no conjunto da população portuguesa e, particularmente conscientes do sua enorme mais-valia social, experiência cívica e consciência política, não deixarão de fazer valer a força da sua razão na defesa dos justos e superiores interesses destes cidadãos, absolutamente imprescindíveis ao futuro de Portugal.

Augusto Lourido

*DN-IR-CGTP-IN

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