Afinal não houve praxe na praia do Meco

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O caso do Meco vai mesmo ser arquivado. Os investigadores da Polícia Judiciária de Setúbal concluíram que “não houve indícios de atos criminais” na noite de 15 de dezembro de 2013. O Ministério Público de Almada já terminou o relatório ao afogamento dos seis estudantes da Universidade Lusófona e nos próximos dias será conhecido o despacho de arquivamento.

A tese de que o ‘dux’ João Gouveia teria liderado uma cerimónia de praxe durante aquela noite na praia, como defendem os familiares das vítimas, cai assim por terra. As autoridades cruzaram vários dados para que não ficasse nenhuma “ponta solta”, refere uma fonte oficial da investigação.

Nada indica que os estudantes estivessem de costas voltadas para o mar, ou amarrados, nem que tivessem ingerido um nível elevado de álcool. O resultado da autópsia a Tiago Campos, que revelou de 0,5g/litros de álcool no sangue, permite concluir que não havia excessos. Este nível de álcool não retira a capacidade de discernimento.

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A ondulação naquela noite foi também analisada cientificamente, tendo sido concluído que as ondas estavam com um intervalo de 15 segundos entre si e com uma altura de cerca de três metros.

Em declarações ao Expresso feitas a 10 de maio, João Gouveia revelou ter sido ouvido por três vezes na qualidade de testemunha (a última das quais nesse mês), tendo acompanhado a PJ em duas reconstituições no Meco. Revelou ainda que estava a ser acompanhado por um psiquiatra desde dezembro, altura do acidente.

RE

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