A região enfrenta atualmente enormes desafios e é preciso união para ultrapassá-los. Esta é a convicção da União Pelo Futuro do Algarve, uma nova associação que integra empresários, autarcas, ex-autarcas, professores universitários e do ensino secundário, profissionais de saúde e profissionais liberais, entre outras figuras, num total de 150 membros.
Esta nova entidade, que ficará conhecida por União Algfuturo, vai ser apresentada esta quarta-feira, às 18h30, no Hotel Eva, em Faro.
Segundo os responsáveis, esta associação, que já está devidamente registada, “tem características únicas no país, pela abrangência geográfica de uma região e globalidade da economia e sociedade”.
“A ideia de formar esta nova organização de direito privado surgiu de forma natural, porque embora o potencial do Algarve seja excecional, a presente fase é difícil e o futuro preocupante”, salientam os promotores do União Algfuturo, frisando que esta análise é confirmada no “Estudo de Tendências Estruturais da Economia e Sociedade: Bloqueios e Propostas”, já realizado pela associação e que revela dados, projeções e conclusões.
Prioridade para criação da região administrativa do Algarve
Os responsáveis da associação defendem que “a criação institucional da região do Algarve na orgânica político-administrativa é a base nuclear da reforma do Estado”, assumindo a União Algfuturo o compromisso por “uma persistente cruzada democrática pela sua conquista”.
Por outro lado, a intensificação das relações com Andaluzia merece “atenção estratégica”.
A União Algfuturo arranca, assim, esta semana, com uma comissão instaladora de 32 membros, em que dois terços são, ou foram, dirigentes associativos. De referir também a percentagem significativa de mulheres nesta comissão, que atingem os 30 por cento.
JA
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30% de mulheres? Muito representativo, sim senhor.