A Associação Naval do Guadiana (ANG), de Vila Real de Santo António, acaba de celebrar 31 anos, com o lançamento de um livro e com uma festa que reuniu mais de 400 pessoas. Em entrevista ao Jornal do Algarve, Luís Madeira, presidente da coletividade, fala sobre o passado, presente e futuro do clube, com algumas declarações polémicas pelo meio.
O dirigente considera que a falta de um plano desportivo municipal e de contratos-programa com os clubes “tem agonizado a situação de todas as coletividades”. E frisa ainda que a ANG se sente “injustiçada” em relação aos restantes clubes e que “merece mais respeito”.
Frases soltas:
– “Consideramos que a vida associativa e clubista de Vila Real de Santo António, pela sua riqueza e historial, não deve ser descuidada. E neste momento está a ser descuidada, fruto da inexistência de uma política desportiva organizada.”
– “Agora não há dinheiro para umas coisas, mas não há para outras.”
– “Existe a ideia errada de que as nossas instalações foram construídas com dinheiro oferecido.”
– “Conseguimos sobreviver porque conseguimos criar, ao longo dos anos, um modelo de gestão que não está dependente dos subsídios.”
– “Ouvimos muitas vezes dizer que a ANG é rica e que tem muitas receitas. A ANG não é rica e tem algumas receitas porque trabalha para isso.”
– “As nossas contas são publicadas no nosso ‘site’, para que todos vejam de onde vem o nosso dinheiro e quais são as nossas despesas”.
– “Continuamos a defender que Vila Real de Santo António deveria ter um centro de alto rendimento de atividades náutica. E a ANG está disponível para colaborar.”
(Entrevista completa na edição impressa do Jornal do Algarve, que está nas bancas desde quinta-feira)
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