O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, admitiu esta quarta-feira em audição no Parlamento “um faseamento e um ajustamento” no setor para fazer face à reposição do horário das 35 horas na função pública e que isso será feito em colaboração com os sindicatos.
“Não há nenhuma novidade nem nenhum drama. O que está em cima da mesa é um detalhe de afinamento na fórmula como a medida será implementada em alguns setores dada a vulnerabilidade com o período de férias que aí vem. Isto será feito sempre com o acordo dos sindicatos que têm ajudado para que a transição seja feita”, explicou, perante uma pergunta do PSD.
O ministro acrescentou que a chamada válvula de segurança é “bom senso”, uma vez que o recrutamento de novos enfermeiros “não é automático”.
A reposição das 35 horas será votada dia 3 e entrará em vigor dia 1 de julho, mas neste momento o Ministério da Saúde está a negociar com os sindicatos como implementar o mais cedo possível em todo o setor, uma vez que a área mais difícil será a dos enfermeiros que trabalham por turnos e onde já há carências.
Helena Pereira (Rede Expresso)